Doença silenciosa, às vezes comparada a uma bomba relógio em nosso cérebro, o aneurisma cerebral, presente em 1-3% da população em geral, é uma condição que pode se tornar extremamente grave.
Mas você sabe o que exatamente é um aneurisma cerebral? Quais os fatores de risco para sua formação? Será que existe algum sintoma que nos ajude a suspeitar de sua presença?
Acompanhe-me ao longo desta leitura e aprenda mais sobre os aneurismas cerebrais.
De forma simples, o aneurisma cerebral é uma dilatação anormal que se forma na parede enfraquecida de uma artéria que irriga o cérebro.
Sua ocorrência predomina em locais de maior fragilidade das artérias intracranianas. Geralmente estes locais ficam nos pontos de bifurcação (divisão) dos vasos sanguíneos ou nos locais onde a artéria se curva de forma brusca dentro do crânio. Nestes pontos, o estresse pela pressão do fluxo sanguíneo é bem maior e favorece a sua formação.
Dizemos que o aneurisma é semelhante àquelas bolhas que surgem nas câmaras de ar de pneus ou mangueiras de jardim. Forma-se uma espécie de bexiga, de parede fina, que pode crescer com o tempo e se tornar cada vez mais fina, até seu rompimento.
O risco geral do rompimento de um aneurisma pode variar de 1-2% ao ano, acomete mais as mulheres que os homens, e a idade média de rompimento é entre os 45-60 anos.
Como dito anteriormente, os aneurismas se formam nos pontos de maior estresse sanguíneo das artérias (bifurcações ou curvas acentuadas). E todos nós temos esse padrão de anatomia dos vasos sanguíneos cerebrais, entretanto, a esmagadora maioria da população nunca terá um aneurisma cerebral durante sua vida. E por que isto acontece?
A formação de um aneurisma cerebral é influenciado por uma complexa interação entre fatores genéticos e ambientais. Assim, temos os fatores de risco modificáveis (relacionados a hábitos e doenças adquiridas ao longo da vida, com possibilidade de tratamento) e temos os fatores de risco que não são modificáveis (condições intrínsecas do indivíduo). Vejamos:
O aneurisma cerebral é uma doença silenciosa, infelizmente na maioria dos casos o paciente só irá descobrir que possui um aneurisma após a sua ruptura.
Um aneurisma cerebral roto é uma condição bastante preocupante e desafiadora, com alto risco de óbito e sequelas neurológicas graves, bem como maior dificuldade técnica em seu tratamento quando comparado ao aneurisma não-roto (incidental).
Deste modo, o principal sintoma quando um aneurisma sangra é uma dor de cabeça, súbita, intensa, a pior dor de cabeça já referida pelo paciente. Ela é conhecida como cefaleia em trovoada, devido a esta sensação de dor.
Junto com esta dor de cabeça outros sintomas podem acompanhar o quadro como desmaios e perda de consciência, náuseas/vômitos, crise convulsiva e rigidez na região da nuca.
Em alguns pacientes existe a ocorrência de uma dor de cabeça, chamada cefaleia sentinela, que antecede em alguns dias ou semanas a ruptura do aneurisma intracraniano. Algumas teorias falam que ela ocorre pela recente expansão e crescimento do aneurisma, ou a microssangramentos na parede do aneurisma.
Já nos pacientes portadores de aneurisma incidental (não roto) a maioria não apresenta sintomas, pois em geral os aneurismas são muito pequenos e não chegam a comprimir nenhuma estrutura cerebral.
Mas, se este aneurisma for grande o suficiente poderá levar a sintomas de compressão de estruturas neurológicas, levando a quadros de fraqueza, perda visual, queda da pálpebra, visão dupla, entre outros.
Vimos, neste artigo, o que é um aneurisma cerebral, além dos principais fatores de risco para sua formação e
como ele pode se manifestar no corpo. Às vezes, de maneira silenciosa e em outras oportunidades, com sintomas diversos e mais gravidade.
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